A influência da Música- Trabalho Word

Justificativa

A escolha do tema foi feita em função da variedade de assuntos à disposição sobre o tema.
O pensamento foi levar em consideração a variedade de assuntos, estudá-los e preparar os julgados mais interessantes e mais presentes no dia-a-dia das pessoas

Objetivo Geral

O objetivo do grupo é mostrar como a música reage com nossos sentimentos, pensamentos, filosofias, corpo e na interação social.

Objetivo Específico

• Mostrar Influência física, psicológica, social e estética da música.
• Mostrar de que maneira as melodias agem no ambiente.
• Mostrar as várias maneiras pelas quais a música é explorada hoje em dia.

População

Agudos - 32.484 habitantes
Bauru - 344 039 habitantes
Amostra

A Música
A música altera nosso estado de espírito. O corpo reage às vibrações dos sons, são despertadas emoções que interferem no funcionamento de nosso organismo. Existem teorias que comprovam as reações de células e órgãos através destas emoções que são deflagradas.

A música pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas em nosso corpo . O ser traz consigo as marcas de sua história , em forma de movimento , apreendemos padrões de movimento que nos ditaram o que fazer ou deixar de fazer. Ao longo da história a música esteve presente e influente nas sociedades. Tão antiga quanto o homem, a Música Primitiva era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e os anseios da alma. Darwin declarou que a fala humana não antecedeu a música, mas derivou dela.
A música está presente em todos os ambientes, os sons são notas musicais que muitas vezes passam despercebidos por nós; sons podem vir do carro que passa, do apito da sirene, do vento que balança as folhas, do bebê que chora ou mesmo balbucia.. .sons/músicas tão presentes na nossa vida. Somos afetados por eles sem pensar ou senti-los.

Muitos dizem que há uma música para cada momento, quando estamos com alguns amigos queremos músicas mais animadas, às vezes estamos sós e ouvimos músicas mais suaves, não há um padrão definido, depende daqueles que ouvem.

Estar atento ou melhor aguçar a nossa audição é uma aprendizagem, o ato de ficarmos atentos ao som que nos rodeia.

A palavra música sugere diversas ideias relacionadas às diferenças que caracterizam os inúmeros estilos musicais, à época, aos motivos que geraram sua criação e à ligação aos aspectos sociais. Uma canção de embalar é sensivelmente diferente das batidas dos tambores. O canto gregoriano difere em tudo do som de um grupo de rock, porém, todas essas formas sonoras de expressão são chamadas de música.

A música altera nosso estado de espírito. O corpo reage às vibrações dos sons, são despertadas emoções que interferem no funcionamento de nosso organismo. Existem teorias que comprovam as reações de células e órgãos através destas emoções que são deflagradas.

A música pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas em nosso corpo . O ser traz consigo as marcas de sua história , em forma de movimento , apreendemos padrões de movimento que nos ditaram o que fazer ou deixar de fazer. Ao longo da história a música esteve presente e influente nas sociedades. Tão antiga quanto o homem, a Música Primitiva era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e os anseios da alma. Darwin declarou que a fala humana não antecedeu a música, mas derivou dela.
A musicoterapia , a Biodança são trabalhos terapêuticos que utilizam a música como facilitador na expressão e elaboração das emoções.
Uma "dieta sonora" pode ser praticada tanto por pessoas com problemas de origem física e emocional, quanto por pessoas que não apresentam nenhum sintoma patológico. Afinal, todos estamos sujeitos ao stress provocado pelo simples fato de estarmos a viver em sociedade.

Essa dieta consiste em vários procedimentos, como: tocar um instrumento,envolver-se em movimentos de dança, praticar vocalizações, participar de grupos que cantam ou simplesmente ouvir música para relaxar. Sons adequadamente selecionados levam pessoas ao equilíbrio orgânico, mental e a ajustes de comportamento.

No trabalho com dinâmicas de grupo a música é um instrumento fundamental, ela dá o "tom" aos exercícios utilizados. Mas é preciso senso para escolher uma música.

Músicas em tom menor e ritmos lentos diminuem a capacidade de trabalho muscular. Acordes ininterruptos baixam a pressão sanguínea e acordes secos e repetidos elevam-na. Ritmos irregulares do jazz e rock causam a perda do ritmo normal de batidas cardíacas. O rock eleva a pressão do sangue, portanto é nocivo aos hipertensos e, como as pulsações cardíacas afetam o estado emocional, esse estilo provoca tensão e desarmonia espiritual.
A música suave e os sons harmoniosos são os mais indicados e podem se tornar relaxantes, sedativos ou estimulantes, dependendo do ritmo musical. Este relaciona-se com a pulsação cardíaca normal de 65 a 80 batimentos por minuto. Quando o ritmo acompanha essa pulsação, provoca uma harmonização orgânica e o ouvinte tende a acalmar-se e relaxar.
Quando um ritmo musical é mais lento do que os batimentos cardíacos, ocorre uma certa ansiedade e inquietação, um desejo de acelerar o movimento da música; enquanto que, os ritmos excessivamente rápidos provocam excitação porque aceleram as batidas do coração.

Podemos perceber o quanto a música é fundamental e como ela está presente em nossa vida.

Anexo 1 - O gosto musical da pessoa influencia nas suas roupas e mentalidade?

A música como tudo em nosso ambiente, nos influencia. Segundo alguns pesquisadores, a música afeta o caráter e a sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si a harmonia que acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos movimentos do corpo, enfim, em todo o bem estar do ser humano. A pesquisa aponta que as composições devem ser trabalhadas de forma a contribuir construtivamente para as relações, bem como observar o lado moral.

Experiência feita com leões, expondo diversos estilos musicais mostrou que os graus de irritabilidade e de calma destes animais variam conforme o estilo musical a que são expostos. A influência da música é tão grande que atua constantemente sobre nós, acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração, relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sangüínea e no ritmo da respiração. É comprovado o seu efeito sobre as emoções e desejos do homem.

Para Nahara Lima, estudante do Projeto Música Para Todos, a música tem o poder de influenciar o humor das pessoas. “Se admiramos um artista ou uma música isso vai de alguma maneira influenciar nosso comportamento. Isso ocorre com crianças, adolescentes e até mesmo com adultos”,disse.

Mas qual é a influência da música no humor das pessoas? Sem dúvida nenhuma, a música influência diretamente o ser humano. Uma prova disso é que existem pessoas que usam a musicoterapia para a cura. Esse tipo de tratamento utiliza o som cuidadosamente específico que estimula o funcionamento dos órgãos e estado emocionais.

Nahara toca bateria e percussão há dois anos no Projeto. Para ela a música age diferente em diversos momentos. “Cada música age de uma forma diferente em mim. Gosto de ouvir Música Popular Brasileira (MPB) por que adoro os ritmos e as letras, não gosto das que não me acrescentam cultura. Quando estou chateada MPB me acalma, me traz paz e equilíbrio. As instrumentais que tocamos no Projeto me emocionam de uma forma diferente. Busco a música como um auxílio para meus problemas pois elas costumam falar muito por nós, dos nossos sentimentos,emoções e até momentos do dia-a-dia”, finalizou Nahara .
A música exerce uma extraordinária influência sobre as pessoas, principalmente nos adolescentes, por estarem na fase de formação de sua personalidade, sendo mais vulneráveis.
A maneira de se vestir de músicos pertencentes ao gênero influenciam a moda de jovens e crianças.
Hoje, existem vários tipos musicais, como o rock, o pop,o samba ,o metal, entre outros. As músicas foram evoluindo com o passar dos anos, de acordo com as opiniões e os gostos dos que admiram e consomem a música.. Tanto no passado, como na atualidade os gêneros musicais são ditados pela grande maioria dos ouvintes, no caso os adolescentes e jovens. As músicas influem diretamente na vida dos jovens, pois é através de letras de músicas que os compositores e artistas conseguem retratar o modo de vida, de pensar,e muitas vezes até a forma de agir. Há bandas que atualmente estão sendo mais ouvidas e que são da preferência dos adolescentes.
A presença da música na vida dos seres humanos é incontestável. Ela tem acompanhado a história da humanidade, ao longo dos tempos, exercendo as mais diferentes funções. Está presente em todas as regiões do globo, em todas as culturas, em todas as épocas: ou seja, a música é uma linguagem universal, que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço.
Entretanto, a forma pela qual a música, como linguagem, acontece no seio dos diferentes grupos sociais é bastante diversificada. A música que é vivenciada em uma cerimônia do Quarup, no Parque do Xingu, por exemplo, tem um caráter bastante diverso da música que colocamos no CD player do nosso carro; o mantra entoado em um templo budista, por sua vez, não apresenta a mesma função de um canto de lavadeiras do Rio São Francisco. Apesar dessas diferentes funções, em todas essas situações e em muitas outras, a música acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de sua trajetória neste planeta. E, particularmente nos tempos atuais, deve ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação: segundo o pedagogo Snyders (1992), nunca uma geração viveu tão intensamente a música como as atuais.
É exatamente para falarmos de uma das facetas dessa intensa relação que trata o texto. Será abordada, particularmente, a relação que se dá entre a música, entendida como prática e vivência, e o desenvolvimento da criança.
Inicialmente é preciso esclarecer nosso conceito de desenvolvimento. Desenvolvimento, segundo o dicionário Houaiss, é um termo que apresenta muitas acepções. Escolhemos algumas delas: “aumento de qualidades morais, psicológicas, intelectuais etc”, “crescimento, progresso, adiantamento” (HOUAISS, 2002, p. 989). No entanto, há uma tendência, em nossa civilização, de se concentrar a idéia de desenvolvimento da criança nos aspectos cognitivos, isto é, no que diz respeito ao aprendizado intelectual. É uma tendência natural em uma civilização tão competitiva e tecnicista. Em função disso, muito se tem falado a respeito do papel da música na melhoria do rendimento acadêmico de estudantes.
Nossa opção, contudo, vai pela contramão desta tendência. Entendemos que o processo de crescimento de uma criança está muito além apenas de seus aspectos físicos ou intelectuais; esse processo envolve outras questões, certamente tão complexas quanto às da maturação biológica. Dessa forma, optamos por trabalhar a idéia de desenvolvimento infantil a partir de uma abordagem mais ampla, abarcando também seus aspectos de amadurecimento afetivo e social, sem deixar de lado, obviamente, o aspecto cognitivo.
É importante fazer uma ressalva que toda criança está imersa em um caldo cultural, que é formado não só pela sua família, mas também por todo o grupo social no qual ela cresce. Nesse sentido, a forma como a música influencia o desenvolvimento de uma criança carajá, por exemplo, é muito diferente da forma como isso se dá com uma criança branca; da mesma forma, uma criança de classe média alta, que freqüenta ambientes nos quais a música é praticada de forma intensa, apresenta características bem diversas de uma criança que se vê vítima da exploração do trabalho infantil.
Obviamente nosso foco não será o de uma criança especial, de algum grupo social específico. Nossas observações levarão em consideração as pesquisas feitas na área que, na sua grande maioria tiverem como sujeitos crianças ocidentais, escolarizadas, de inteligência dita normal. Ainda que não concordemos com a idéia de um modelo de criança universal, entendemos que estas pesquisas, guardadas as devidas proporções, podem nos elucidar em muitos aspectos.
Nesse sentido, entendemos que as reflexões a serem apresentadas neste artigo, a partir de um referencial específico, podem nos auxiliar a compreendermos melhor a relação criança-música-desenvolvimento, ressaltando que as particularidades de cada grupo social merecem ser investigadas com afinco, em outros momentos, por outros autores.

A música e o desenvolvimento afetivo

Um outro campo de desenvolvimento é o que lida com a afetividade humana. Muitas vezes menosprezado por nossa sociedade tecnicista, é nele que os efeitos da prática musical se mostram mais claros, independendo de pesquisas e experimentos. Todos nós que lidamos com crianças percebemos isso. O que tem mudado é que agora estes efeitos têm sido estudados cientificamente também
Em pesquisa realizada na Universidade de Toronto, Sandra Trehub (apud CAVALCANTE, 2004) comprovou algo que muitos pais e educadores já imaginavam: os bebês tendem a permanecer mais calmos quando expostos a uma melodia serena e, dependendo da aceleração do andamento da música, ficam mais alertas.
Nossas avós também já sabiam que colocar um bebê do lado esquerdo, junto ao peito, o deixa mais calmo. A explicação científica é que nessa posição ele sente as batidas do coração de quem o está segurando, o que remete ao que ele ouvia ainda no útero, isto é, o coração da mãe. Além disso, a eficácia das canções de ninar é prova de que música e afeto se unem em uma mágica alquimia para a criança. Muitas vezes, mesmo já adultos, nossas melhores lembranças de situação de acolhimento e carinho dizem respeito às nossas memórias musicais. Já presenciamos vivências em grupos de professores que, a princípio, não apresentavam memórias de sua primeira infância. Ao ouvirem certos acalantos, contudo, emocionaram-se e passaram a relatar situações acontecidas há muito tempo, depois confirmadas por suas mães.
Por todas essas razões, a linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimentos mais importantes a serem trabalhadas na Educação Infantil, ao lado da linguagem oral e escrita, do movimento, das artes visuais, da matemática e das ciências humanas e naturais. Em países com mais tradição que o Brasil no campo da educação da criança pequena, a música recebe destaque nos currículos, como é o caso do Japão e dos países nórdicos. Nesses países, o educador tem, na sua graduação profissional, um espaço considerável dedicado à sua formação musical, inclusive com a prática de um instrumento, além do aprendizado de um grande número de canções. Este é, por sinal, um grande entrave para nós: o espaço destinado à música em grande parte dos currículos de formação de professores é ainda incipiente, quando existe. É preciso investir significativamente na formação estética (e musical, particularmente) de nossos professores, se realmente quisermos obter melhores resultados na educação básica.
Ainda abordando os efeitos da música no campo afetivo, estudos recentes ampliam ainda mais nosso conhecimento a respeito. Zatorre, da Universidade de McGill (Canadá) e Blood, do Massachusetts General Hospital (EUA), desenvolveram uma pesquisa que buscou analisar os efeitos no cérebro de pessoas que ouviam músicas, as quais segundo as mesmas lhes causavam profunda emoção. Verificou-se que ao ouvir estas músicas, as pessoas acionaram exatamente as mesmas partes do cérebro que têm relação com estados de euforia. Segundo esses autores, isso confere à música uma grande relevância biológica, relacionando-a aos circuitos cerebrais ligados ao prazer (2001).
Há também inúmeras experiências na área de saúde, trabalhos em hospitais que utilizam a música como elemento fundamental para o controle da ansiedade dos pacientes. A origem deste trabalho remonta à 2a. Guerra Mundial, quando músicos foram contratados para auxiliar na recuperação de veteranos de guerra por hospitais norte-americanos. Pode-se afirmar que esse foi um grande impulso para a área de musicoterapia, hoje com reconhecimento acadêmico consolidado. É cada vez mais comum a presença da música nestes locais, seja para diminuir a sensação de dor em pacientes depois de uma cirurgia, junto a mulheres em trabalho de parto (para estimular as contrações) ou na estimulação de pacientes com dano cerebral. Nesse sentido, não é exagero afirmar que os efeitos da música sobre os sentimentos humanos estão, cada vez mais, migrando da sabedoria popular para o reconhecimento científico.

A música e o desenvolvimento social da criança

A música também traz efeitos muito significativos no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como membros de determinado grupo social. Por exemplo: os acalantos ouvidos por um bebê no Brasil não são os mesmos ouvidos por um bebê nascido na Islândia; da mesma forma, as brincadeiras, as adivinhas, as canções, as parlendas que dizem respeito à nossa realidade nos inserem na nossa cultura.
Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. Quando uma criança brinca de roda, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida, de afirmação. Fanny Abramovich, em memorável artigo, afirma:
Ò ciranda –cirandinha, vamos todos cirandar, uma volta, meia volta, volta e meia vamos dar, quem não se lembra de quando era pequenino, de ter dados as mãos pra muitas outras crianças, ter formado uma imensa roda e ter brincado, cantado e dançado por horas? Quem pode esquecer a hora do recreio na escola, do chamado da turma da rua ou do prédio, pra cantarolar a Teresinha de Jesus, aquela que de uma queda foi ao chão e que acudiram três cavalheiros, todos eles com chapéu na mão? E a briga pra saber quem seria o pai, o irmão e o terceiro, aquele pra quem a disputada e amada Teresinha daria, afinal, a sua mão? E aquela emoção gostosa, aquele arrepio que dava em todos, quando no centro da roda, a menina cantava: “sozinha eu não fico, nem hei de ficar, porque quero o ...(Sérgio? Paulo? Fernando? Alfredo?) para ser meu par”. E aí, apontando o eleito, ele vinha ao meio pra dançar junto com aquela que o havia escolhido... Quanta declaração de amor, quanto ciuminho, quanta inveja, passava na cabeça de todos.
(1985, p. 59).
Essas cantigas e muitas outras que nos foram transmitidas oralmente, através de inúmeras gerações, são formas inteligentes que a sabedoria humana inventou para nos prepararmos para a vida adulta. Tratam de temas tão complexos e belos, falam de amor, de disputa, de trabalho, de tristezas e de tudo que a criança enfrentará no futuro, queiram seus pais ou não. São experiências de vida que nem o mais sofisticado brinquedo eletrônico pode proporcionar.
Mais tarde, já às voltas com as dores e as delícias do adolescer, ainda uma vez a música tem papel de destaque. Sem sombra de dúvida, a música é uma das formas de comunicação mais presente na vida dos jovens. Inúmeras vezes, é por meio da canção que temáticas importantes na inserção social desse jovem, não mais como criança, mas agora como preparação para a vida adulta, lhe são apresentadas. Como exemplo, temos os videoclipes que apresentam a jovens de classe média a dura realidade do racismo, da vida nas periferias urbanas e que podem ser utilizados por pais e educadores como forma de estabelecer um diálogo, uma porta para a construção da consciência cívica.
À guisa de conclusão, faremos agora uma breve reflexão sobre como podem os pais e adultos que se incumbem da educação de crianças agir em relação à sua formação musical. Comecemos, portanto, do útero. Como já foi dito, fetos reagem a estímulos sonoros externos e, portanto, deve ser benéfico que a mãe possa, ela mesma, desenvolver atividades musicais. Se você teve a oportunidade de aprender um instrumento musical, pratique-o muito durante a gravidez. Caso não seja esse o seu caso, cante bastante, pois esse instrumento – a voz – está bem aí ao seu alcance: utilize-o, entre para um coral, aprenda cantigas de ninar, cante no banheiro!
Além de cantar, ouça também boa música. Aproveite esse período para ficar a par de boas produções musicais para criança. Muitos pais reclamam, com razão, do lixo musical que infesta os grandes meios de comunicação. Contudo, há um razoável número de CDs de boa qualidade, voltado para o público infantil, como por exemplo, toda a obra de Bia Bedran, a Coleção Palavra Cantada, entre outros. Vale a pena buscar aqueles discos de vinil que fizeram sua alegria quando pequena (Saltimbancos, Arca de Noé, Coleção Disquinho), pois a maior parte deles já se encontra remasterizada para CD. Se você se dispuser a formar um pequeno acervo, não se preocupe com o lixo que seu filho ouvirá lá fora: oferecendo outras alternativas, dentro de casa, certamente ele terá meios para uma escolha mais crítica.
Mais tarde, depois do nascimento, faça dos momentos junto ao bebê momentos de puro prazer: cante enquanto lhe dá banho, faça brincadeiras ritmadas na troca de fralda, toque seu corpo ao ritmo da canção. E, principalmente, não abra mão das cantigas de ninar. Esqueça a conversa de que isso “põe a criança mimada”: atualmente, pediatras são unânimes em estimular esse contato. Lembre-se: criança quieta, que dorme sozinha, que não reclama companhia, nem sempre é sinônimo de criança feliz. Muitas vezes, o bebê super independente de agora, poderá vir a ser o adulto carente de amanhã.
Caso você sinta necessidade, procure serviços especializados na musicalização de bebês. Busque informações sobre os profissionais envolvidos, assista a algumas aulas, certifique-se do tipo de trabalho desenvolvido. Mas lembre-se: não busque por aceleração de aprendizagem, pela formação precoce de virtuoses. Tenha em foco apenas a possibilidade de momentos prazerosos e estimulantes para seu bebê. Todo o resto, que poderá vir a acontecer ou não, será lucro.
Mais tarde, por volta dos quatro, cinco anos, é comum os pais se perguntarem se não estará na hora de aprender um instrumento. É importante saber que o processo de musicalização deve anteceder o aprendizado de um instrumento específico. Em geral, as boas escolas de música desenvolvem um trabalho anterior, de vivência e sensibilização musical, para depois, quando a criança já se encontra alfabetizada, iniciar as aulas de instrumento e de leitura musical. Se esse for o seu interesse, vá em frente; caso não o seja, insista para que na escola de seu filho a música tenha espaço no currículo. Esse espaço não significa necessariamente uma aula específica de música: no caso da educação infantil, essa fragmentação do trabalho pedagógico nem é a mais indicada pelas tendências educativas mais sólidas. Esse espaço pode ser concretizado mesmo nas atividades de rotina, no repertório utilizado, nas brincadeiras musicais, na freqüência a eventos promovidos pela escola. Por outro lado, a presença de um professor especialista, um licenciado em música, pode potencializar um trabalho de qualidade, na parceria com os demais educadores: o importante é que esse trabalho não seja artificial, isolado do projeto pedagógico como um todo.
Por fim, dois lembretes: 1) todas essas atividades e preocupações, desde os embalos para ninar até a verificação do trabalho musical da escola são da responsabilidade de mães e pais, sem exceção; 2) não descuide do repertório. Isso pode parecer difícil, mas tente utilizar a mesma tática da boa alimentação: um fast food, de vez em quando, não faz mal a ninguém, desde que a nutrição básica seja feita por meio de uma dieta balanceada, rica em verduras, frutas, cereais e proteínas. Da mesma forma, os malefícios de se ouvir música descartável na TV podem ser minimizados se, em casa, você “nutrir” os ouvidos e cérebros de seus filhos com música rica, estimulante e de boa qualidade. A musica é algo único, é uma linguagem universal que faz com que a gente exponha nossos sentimentos e estão ali guardados e de repente aparece alguém e fala o que pensamos como se nos conhecesse há muito tempo.

Anexo 2 - A influência da música no comportamento das pessoas

A música exerce uma força sobre o ambiente e especialmente sobre o ser humano. Desta forma é possível identificar diversos estilos de música, e desta forma tem como resultado determinados grupos ou estilos urbanos. A música que se executa ou que se toca, deve ser cuidadosamente selecionada, para um lado evitar efeitos negativos e, por outro a fim de promover certo nível de equilíbrio emocional.

Hoje em dia assistimos a um fenômeno que afeta a maioria dos adolescentes: as tribos Urbanas, elas são formadas por adolescentes com muitas características em comum, sendo as principais a sua maneira de se vestir, a música que ouvem e a maneira de agir e pensar. É desta forma que se formam os grupos ou tribos urbanas e com um principal objetivo: diferenciar se da sociedade. Temos como exemplo os Góticos, os Surfistas, Punks, os Emo’s etc. Todos estes grupos divergem entre si, tanto que por vezes são considerados rivais.

Sendo a música uma meio bastante importante para a distinção das tribos Urbanas torna se necessário relacionar alguns grupos com a sua música. O estilo Punk onde a música ouvida é considerada mais pesada, com batidas mais fortes e deve ser ouvida bastante alto. Normalmente os Punks tem cabelo em forma de crista, vestem se de cores escuras, sendo o preto a sua cor de eleição, unhas de cor preta e botas pretas. Já no caso do Surfista, encontramos rapazes de calo loiro, o corpo bronzeado, roupas de marcas desportivas, chinelos, e uma prancha de surf por perto. A música ouvida é mais calma e descontraída como, por exemplo, o Reagge.

Mas antes de integrar qualquer grupo a tribo urbana é necessários que os adolescentes identifiquem as suas próprias características, as necessidades os sentimentos, os impulsos e as emoções. É preciso também que trabalhe as suas competências sociais, emocionais, cognitivas e de comunicação para expressar sua formar de pensar, os sentimentos e emoções, para desenvolver a capacidade de negociação e de resolução de conflitos para melhorar sua sociabilidade e tolerância para com a sociedade.

Resumo: A música, como tudo em nosso ambiente, nos influencia. Segundo alguns pesquisadores, a música afeta o caráter e a sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si a harmonia que acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos movimentos do corpo, enfim, em todo o bem estar do ser humano. A musica influência mais os jovens, pois estão na fase de desenvolver sua personalidade. Alguns jovens se vestem iguais seus músicos favoritos para que ele possa fazer parte de algum grupo. A música também ajuda muito no desenvolvimento afetivo com outras pessoas.

Anexo 3 - A Música ajuda na inspiração para a criação de roupas?

A revista W do mês de julho celebra a música, ou melhor, a união da moda com a música. Mais do que apenas vestir cantores, os estilistas se inspiram neles de alguma forma. A recíproca é verdadeira. Na sua nova turnê, Florence Welch vai ter todo o figurino assinado por Frida Giannini, da Gucci. Para Karl Lagerfeld uma parceria com a neodiva Janelle Monae já era previsto, afinal, como ele mesmo disse: “Janelle rima com Chanel”.
A edição convidou dez desginers e pediu pra eles escolhecem os músicos que os inspiram no dia a dia. Além de Florence e Frida, Janelle e Karl, ainda aparecem no ensaio Yoko Ono dividindo as atenções com Jack McCollough e Lazaro Hernandez, da Proenza Schouler, Donatella Versace com a urbaníssima M.I.A, as irmãs Mulleavy com Kanye West e Christopher Bailey que escolheu um músico que não faz parte do mainstream musical: o cantor George Craig. Destaque para o brasileiro Francisco Costa que escolheu a ganhadora do Grammy de relevação de 2010 Esperanza Spalding.

A revista W Magazine fez um ensaio especial para a edição de julho, chamado ‘Music & Style. Nele, o fotógrafo Max Vadukul colocou músicos ao lado dos estilistas que os inspiram, como Donatella Versace, Karl Lagerfeld e Alexander Wang. Tudo para mostrar que, como a gente já sabe, moda e música andam lado a lado.
Alguns sentem essa necessidade por uma questão de reconhecimento com o estilo, porque cada gênero possui características que influenciam, de uma maneira ou de outra, o comportamento daqueles que gostam. Também é assim com o reggae, rap. Não é exclusivo do heavy metal. Vestir-se de tal maneira, usar tal corte de cabelo é muito exibicionismo quando a intenção é mostrar a qual tribo você pertence

Anexo 4 - Música Instrumental

A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como nas faixas Taiane, do brasileiro Hermeto Pascoal ou, talvez mais conhecida, The Great Gig in the Sky, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.

Estudo: A Música Instrumental pode sim transmitir uma mensagem, a música não é um meio neutro, não são necessárias palavras para que ela tenha significado.
Muitas pessoas podem dizer que a música instrumental pode causar diferentes reações variando de indivíduo para indivíduo e que a sua influência é uma resposta condicionada,
Isso é verdade, mas em certos casos.
Esse argumento não considera as suposições importantes que um produtor de filmes faz. Por exemplo, a incorporação de uma trilha sonora no ambiente do filme assume como certo de que a música terá um impacto semelhante em cada pessoa, se esse não fosse o caso seria sem sentido uma trilha sonora musical, mesmo quando o filme é distribuído internacional mente apenas as trilhas da fala são alteradas, a trilha musical continua a mesma.
A crença subjacente é que a música de fundo comunicará a mesma mensagem a todos que assistirem, mesmo através de fronteiras culturais.

Anexo 5- Música no Trabalho

Alguns estudos dizem que a música pode aumentar a produtividade das pessoas no trabalho, como o realizado pela empresa Logitech. A pesquisa revelou que 8 em cada 10 europeus ouve música no seu local de trabalho e que 44% destes dizem que esta é uma fonte de inspiração. Além disso, 24% dos entrevistados que afirmaram ouvir música no trabalho acreditam que isto contribui no aumento da produtividade.

Estudo: O intenso prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação de dopamina, um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro
A dopamina é uma substância química da molécula do "sistema de recompensa", que serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (alimentação), ou que desempenha um papel na motivação (recompensa secundária através do dinheiro).
Como viemos dizendo até agora, podemos afirmar que a música tem uma influência psicológica gigantesca, e concluímos que pessoas que exercem funções em um local de trabalho onde se é possível ouvir música devem praticá-lo para ter um ambiente de trabalho confortável, pois ninguém gosta de trabalhar sob pressão.

Anexo 6 - Influência Psicológica da música

Recentemente foi descoberto por um grupo de neurociêntistas da Universidade de Helsinki na Finlândia, que até mesmo vítimas de derrames cerebrais podem ser beneficiadas com o uso de melodias. Ao constatarem que elas estimulam o sistema nervoso das pessoas, eles perceberam que a música ativa vária áreas do cérebro simultaneamente, até mesmo aquelas danificadas pelo derrame, acelerando o processo de recuperação.
A descoberta foi feita através de um experimento relativamente simples. Depois de três meses de experimento os especialistas perceberam que a memória verbal do grupo que escutou música melhorou 60%. Já os que escutaram livros gravados 18% e 29% dos que estavam apenas fazendo o tratamento tradicional.
Não houve evolução no segundo e no terceiro, mas no dos pacientes que escutaram música regularmente houve uma melhora de 17%.
Com resultados tão expressivos, o experimento comprova que escutar música no tratamento das seqüelas de um derrame pode ajudar na recuperação do paciente e prevenir a depressão.
Para apreciarmos os efeitos da música, precisamos estar atentos aos processos básicos que ocorrem no ouvido humano ao som da música. As ondas sonoras (vibrações) que chegam no tímpano do ouvido são transformadas em impulsos químicos e nervosos, que registram em nossa mente as diferentes qualidades dos sons que estamos ouvindo. O que muitos não sabem é que “as raízes dos nervos auditivos – os nervos do ouvido – são distribuídos mais amplamente e tem conexões mais extensas do que os de qualquer outro nervo no corpo. Em 1944, “The Music Research Foundation” (A Fundação de Pesquisa da Música) foi estabelecida em Washington, D. C., com objetivo de explorar e desenvolver novos métodos para controlar o comportamento humano e as emoções. O governo americano financiou esta pesquisa por causa da necessidade premente de tratamento psiquiátrico para os veteranos de guerra, que sofreram lesões ligadas às ondas de choque dos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial.
Os pesquisadores descobriram que a música é registrada na parte do cérebro que normalmente é estimulado pelas emoções, contornando os centros cerebrais que lidam com a inteligência e razão. Ira Altschuler, um dos pesquisadores, explica que “Música, que não depende das funções superiores do cérebro para franquear entrada ao organismo, ainda pode excitar por meio do tálamo – o posto de intercomunicação de todas as emoções, sensações e sentimentos. Uma vez que um estímulo tenha sido capaz de alcançar o tálamo, o cérebro superior é automaticamente invadido.” As freqüências são analisadas de forma básica já na cóclea e enviadas diretamente para o tronco cerebral, a região responsável pelas funções mais básicas da sobrevivência do corpo humano. Ali são classificadas e processadas e os estímulos assim criados são distribuídos para diversos centros cerebrais, inclusive o centro responsável pela interpretação do som. Isto significa que a consegue acesso ao sistema nervoso diretamente, contornando o cérebro superior. Alguns pesquisadores são da opinião que o sentido da audição, mais do que os outros sentidos, exerce maior impacto no sistema nervoso autônomo através de seus trajetos auditivos. Estudos mostraram que o impacto da música no sistema nervoso e as mudanças emocionais provocados direta ou indiretamente pelo tálamo, afetam processos tais como a freqüência cardíaca, a respiração, a pressão sangüínea, a digestão, o equilíbrio hormonal, o humor e as atitudes. Isto nos ajuda a entender por que as intensas batidas rítmicas da música popular, mais notadamente o rock, podem ter uma gama tão extensa de efeitos físicos e emocionais.

Anexo 7- Segundo especialistas, a música pode ajudar no tratamento de algumas condições de saúde

A música é usada para tratar doenças desde a Antiguidade, mas os primeiros artigos sobre os efeitos dela no corpo humano foram publicados apenas no século XVIII. Desde então o assunto vem sendo estudado no meio científico, mas sem grandes descobertas.
Hoje em dia já se sabe que melodias agradáveis induzem a liberação de substancias no corpo que causam sensação de prazer e bem estar. Mas aparentemente ainda existe muito para ser estudado sobre o efeito da música nas pessoas.
A música no tratamento de vítimas de derrame cerebral
Recentemente foi descoberto por um grupo de neurocientistas da Universidade de Helsinki na Finlândia, que até mesmo vítimas de derrames cerebrais podem ser beneficiadas com o uso de melodias. Ao constatarem que elas estimulam o sistema nervoso das pessoas, eles perceberam que a música ativa várias áreas do cérebro simultaneamente, até mesmo aquelas danificadas pelo derrame, acelerando o processo de recuperação.
A descoberta foi feita através de um experimento relativamente simples. Cerca de 60 pacientes que haviam tido um derrame foram separados em 3 grupos. O primeiro foi orientado a escutar música, o segundo a escutar livros gravados em fita e o terceiro recebeu apenas o tratamento comum.
Depois de três meses de experimento os especialistas perceberam que a memória verbal do grupo que escutou música melhorou 60%. Já os que escutaram livros gravados 18% e 29% dos que estavam apenas fazendo o tratamento tradicional.
Também a habilidade de resolver conflitos foi diferente entre os grupos. Não houve evolução no segundo e no terceiro, mas no dos pacientes que escutaram música regularmente houve uma melhora de 17%.
Com resultados tão expressivos, o experimento comprova que escutar música no tratamento das seqüelas de um derrame pode ajudar na recuperação do paciente e prevenir a depressão.
A música ajudando a aliviar as dores crônicas
Além do derrame, também as dores crônicas são tratadas com música. Uma pesquisa feita em 2006 nos Estados Unidos pela instituição “Cleveland Clinic Foundation”, descobriu que pacientes tratados com melodias tiveram uma redução 21% maior nas suas dores que os que não ouviam música.
A maioria das 60 pessoas que participaram do experimento relatou que a dor que sentiam antes da musicoterapia atingia várias partes do corpo e era ininterrupta. Todos tinham doenças como a osteoartrite, problemas de hérnia de disco e artrite reumática há mais de 6 anos.
A música como analgésico na recuperação pós-cirúrgica
Essa descoberta se relaciona diretamente com um estudo feito por um residente médico de Harvard, Claudius Conrad. Nele, o residente sugere que a música pode exercer efeitos sedativos e até mesmo a cura por meio da estimulação de um hormônio.
No último mês de dezembro, Conrad publicou um artigo no jornal “Critical Care Medicine”, que revela uma resposta fisiológica à música em pacientes que estavam em tratamento pós-cirúrgico. Ao escutarem Mozart depois que o efeito dos sedativos não agia mais, eles tiveram um tipo de aceleração no hormônio pituitário de crescimento, que é determinante para acura de enfermidades.
A conseqüência disso foi uma redução na pressão sanguínea e nos batimentos cardíacos dos pacientes. Além disso, houve uma menor necessidade deles usarem analgésicos e houve uma queda em alguns dos principais hormônios ligados ao estresse.
Considerando que todas essas descobertas ainda são muito recentes para os parâmetros científicos, a música ainda interpreta um papel coadjuvante na ciência e no tratamento de doentes. Apesar disso, tudo indica que os pesquisadores ainda aprenderão muito com as melodias.

Anexo 8 -A música e suas influências no corpo

Existe uma grande influência dos diversos gêneros musicais sobre o corpo humano numa abordagem neurológica e para dar sustentação teórica desta temática iremos nos fundamentar em Araújo (1998) e em Sacks (2007).
Para o primeiro autor o ritmo das vibrações presentes nas músicas afeta de forma direta todas as reações de nosso organismo, gera estímulos no cérebro que são enviados ao restante do corpo sendo capazes de provocar os mais variados sintomas, às vezes bons, às vezes ruins.
As canções com textos violentos aumentam os pensamentos e sentimentos agressivos e as de tom mais humorístico aumentam a hostilidade, ele conclui isso de acordo com diversos estudos publicados por profissionais da área que reuniu ao escrever sua obra.
Ele segue falando de um teste onde alunos escutaram as canções e depois se submeteram a várias provas psicológicas para medir os pensamentos e sentimentos agressivos. Uma das tarefas exigia que os participantes classificassem palavras que têm simultaneamente significados agressivos e não agressivos, como pedra e pau. Esses estudos comprovaram que as canções violentas levaram a interpretações mais agressivas das palavras de duplo sentido e aumentaram a velocidade relativa com a qual as pessoas lêem palavras agressivas.
Ele chega a dizer que “[...] a música penetra na mente humana através daquela porção do cérebro que não depende da vontade, invadindo o centro cerebral automaticamente, quer a pessoa queira ou não.” (ARAUJO, 1998, p. 16).
Embora alguns possam dizer que a música signifique coisas diferentes para pessoas diferentes e que a sua influência é apenas uma questão de resposta condicionada para o autor o ritmo da música é o fator básico para determinar o efeito emocional produzido. A música pode atuar sobre o ritmo cardíaco, a pressão sanguínea, a respiração cardíaca e inclusive sobre as glândulas endócrinas, liberando adrenalina e outros hormônios.
O ritmo anapéstico interrupto, padronizado, que permeia a música rock e pop em geral confunde o corpo e enfraquece os músculos. Entre centenas de pessoas testadas, 90% registraram uma perda quase instantânea de 2/3 da força muscular ouvindo este ritmo. Também é de se notar que o sentido da audição é o que maior efeito tem sobre o sistema nervoso autônomo, e, por conseguinte, faz que a variação do limiar sensorial provoque o aumento de até 25% na percepção das cores, o que explica o psicodelismo jovem associado à música pop.(ARAUJO, 1998, p. 20).
É também comprovado que a música influencia a condução elétrica do corpo e equilíbrio do sistema nervoso, com isso provoca reações e deixa os nervos à flor da pele, “eriçados”. Enquanto há música que produz um equilíbrio na mente e no organismo todo, também há a música que acaba desestruturando totalmente as reações de nosso organismo, alterando os padrões considerados normais.
Os sons graves nas fórmulas rítmicas repetitivas, em batidas marcantes, com o volume acima de certo número de decibéis, com a atmosfera sonora criada pelos instrumentos e baterias usados na música popular, afetam diretamente a glândula Pituitária, ou Hipófise, localizada bem no meio da cabeça; excitam-na e fazem que seus hormônios influenciem todo o metabolismo do corpo, bem como as glândulas sexuais; enfim, afetam a química corporal por completo, fazendo o organismo se sentir num clima totalmente alterado. .(ARAUJO, 1998, p. 28).
Para ambos a influência da música é tão grande, que ela é capaz de atuar constantemente sobre nós, acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração, relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sangüínea, tudo isso devido ao fato de que ela meche em nossos impulsos cerebrais. Os dois defendem a idéia de que treinamentos musicais com músicas de melodia saudável podem favorecer o desenvolvimento cognitivo, atenção, a memória e ata mesmo a agilidade motora.
De acordo com os autores, os diferentes ritmos musicais influenciam em nosso corpo porque as diferentes vibrações musicais provocam distintos estímulos cerebrais que desencadeiam reações em todo o organismo, essas reações podem ser boas em músicas calmas e de melodia suave, porém, perturbadoras em músicas agitadas e de melodia pesada, sendo que todos os tipos de músicas podem afetar diretamente as nossas emoções.

A Freqüência de Pulso

Um efeito mensurável importante na batida do rock é sua influência no ritmo cardíaco, independente se o corpo está em movimento ou não. Ann Ekeberg, professora de escola secundária e pesquisadora de música, envolveu alguns de seus colegas – professores de música – em experimentos com seus estudantes. Antes do teste, a freqüência de pulso de cada estudante foi registrada. Um disco de hard rock foi tocado por 5 minutos. Durante o teste, os estudantes permaneceram quietos em seus assentos. Ao fim do teste, foram conferidas as freqüências de pulso novamente e uma média foi registrada. O resultado mostrou um aumento na freqüência de pulso de 7 a 12 batidas por minuto enquanto a música rock era tocada.
Para validar o resultado dos testes de Ekeberg, Tore Sognefest, um músico adventista Norueguês, realizou seus próprios testes com alunos na escola secundária adventista em Bergen, na Noruega. Ele registrou um aumento médio na freqüência da pulsação de 10 batidas por minuto quando os estudantes escutaram “Hell’s Bells” do grupo AC/DC. Quando tocamos uma “Ária” de Bach, as freqüências da pulsação abaixaram em até 5 batidas por minuto em relação à sua pulsação normal. A diferença de 15 pulsações cardíacas por minuto é bastante notável. É justo dizer que foram escolhidos dois tipos muito diferentes de música.
O professor de música norueguês Even Ruud realizou testes semelhantes sobre os efeitos da música rock no Instituto de Música Karajan em Salzburg. Ele descobriu: “Ritmos sincopados são especialmente capazes de causar batidas sistólicas extras, batidas que chegam muito cedo. Também é possível aumentar a freqüência de pulso através de mudanças dinâmicas, como o crescendo e decrescendo de uma batida de tambor…. Reações fisiológicas são dependentes do tipo de música que está sendo tocada. Formas como a música de dança ou marchas tendem a ativar respostas motoras, enquanto que outras formas parecem causar mudanças na respiração e nas freqüências da pulsação.



Questionário

(1)- Qual a sua idade?

__________

(2)- Qual o seu sexo ?

A- Masculino
B- Feminino

(3)- Em sua opinião qual o efeito da música na educação?

A- Possibilita o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo no ambiente social
B- É benéfica somente quando usada de uma forma planejada
C- Atrapalha na educação por desviar a atenção das coisas realmente importantes
D- As músicas do mundo atual não ensinam coisas boas.

(4)- Dos gêneros abaixo, qual você acha ideal para acompanhar atividades físicas?

A- Rock
B- Eletrônica
C- Pop
D- Outro _______________________
E- Essa questão é dependente do gosto de cada pessoa

(5)- Em sua opinião o gosto musical varia de acordo com a idade?

A- Sim
B- Não

(6)-Você acha que os diferentes gostos musicais constroem a personalidade de uma pessoa, no seu modo de vestir e de se comportar?

A- Sim, todas as pessoas se vestem e se comportam de acordo com a influência do seu gosto musical
B- Não, as pessoas se vestem e se comportam de acordo com a educação recebida
C- Algumas pessoas adotam o estilo e comportamento influenciado pela música, porém não são todas
D- As pessoas inspiram seu modo de vestir e comportar nos seus ídolos


(7)- Em relação à economia dos países, a música tem maior influência do que outras áreas de geração de renda?
A- Sim, ela é muito bem usada, justamente para influências na economia e geração de renda, principalmente em eventos culturais criados pelo governo.
B- Não, ela só traz lucros em áreas particulares, principalmente para gravadoras e vendas de CD.
C- Sim, a música movimenta todas as pessoas, estilos do dia-a-dia, o comércio, ou também para o bem estar social, gerando assim lucros em todas as áreas do mercado.
D- Não, os lucros e rendas da musica não interferem nem atingem níveis de outros tipos de mercado.

(8)- As modas e a musica sempre andaram juntas, uma sempre anda influenciando outra e criando cada vez mais tendências. Em sua opinião, a música ajuda na criação e inspiração na fabricação de roupas e modelos?

A- De acordo com a época do ano o estilista monde seu modelo, a música nada influência
B- A “banda do momento” é quem dita a moda
C- Cada pessoa tem seu estilo, independente da moda ou tendência da época
D- Toda pessoa gosta de se sentir na moda, por isso a venda de produtos é cada vez mais influenciada pela música que os jovens têm mais contato, movimentado a economia

(9)- Você acha que a música consegue te passar uma mensagem mesmo sem dizer palavra alguma?
A- Sim, pois a música pode provocar sensações e nos despertar lembranças.
B- Sim, pois a música interage diretamente com nossos sentimentos.
C- Não, pois a música apenas tem significado com “letra”.
D- Não, pois a música é apenas uma forma de distração.

(10)- Para você, existem diferenças nos efeitos que a música causa entre cada pessoa?
A- Sim, pelo fato de cada pessoa ter uma forma de pensar diferente.
B- Sim, pois cada pessoa manifesta seus sentimentos de uma forma diferente.
C- Não, pois a música é a mesma para todos.
D- Não, pois sentimentos são manifestados da mesma forma em todos.

(11)- Em relação a aspectos culturais, como define o papel da música?
A- Tem maior influência da religião
B- Tem maior influência eventos típicos
C- É apenas herança cultural que é cumprida por tradição.
D- Não segue mais a tradição por causa da miscigenação cultural.
E- Não tem papel cultural nenhum.

(12)- Em relação ao trabalho, como você define o papel da música?
A- Alivia a monotonia do trabalho.
B- Dispersa a atenção e diminui o rendimento.
C- Aumenta a concentração diminuindo a percepção do que acontece ao seu redor.
D- A música proporciona prazer, o que deixa as pessoas mais a vontade com suas funções.

(13)- Em sua opinião, a música auxilia na estabilidade do estado emocional das pessoas?

A- Sim, A música age direto nos sentimentos das pessoas.
B- Não, As músicas não são o suficiente para amenizar emoções negativas.

(14)- O que é a música para você?

A- Uma forma de distração
B- Uma expressão de sentimentos
C- Arte
D- Uma forma de ganhar dinheiro

(15)- O que você acha sobre as músicas mais populares dos dias de hoje?

A- Não têm o mesmo sentimento de antigamente
B- São ótimas músicas de qualquer ponto de vista
C- Trazem ensinamentos vulgares que destroem a moral dos jovens
D- Trazem críticas sobre os mais variados assuntos

Tabelas

Histograma das Idade- Rol




























Considerações Finais


O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o desenvolvimento do nosso tema, segundo alguns estudos, que tem um grande potencial de desenvolvimento ao longo dos anos.
O primeiro passo foi aprofundar nosso conhecimento junto com pesquisas e assim poder programar o trabalho ao longo do ano.
Todo o conhecimento e pesquisas envolvidos ao longo do projeto,junto com as participações de cada aluno,tentamos da melhor forma expressar com bases nos nossos estudos,toda a grandeza que esse tema abrange,juntamente com a sala,professores e amigos,tentamos desenvolvê-lo da melhor forma e assim promover um melhor entendimento de todas as partes.
O trabalho foi distribuído em varias etapas ao longo de todo o processo,dentre elas a escolha do tema que para nos foi umas das mias fáceis decisões,por que de alguma forma todos do grupo tinham uma identificação com o assunto.E desde de a criação do blog,recolhimento de dados estatísticos e o relacionamento com todas as pessoas que colaboraram com o nosso trabalho.
Muitas dificuldade ocorreram no decorrer no ano,problemas entre as pessoas do grupo,e também muitas vezes uma falta de comprometimento de todos,que teve de ser corrigida o mais rápido possível para melhor relacionamento e desenvolvimento do trabalho.
Corrigindo esses erros conseguimos realizar a conclusão do osso trabalho e adquirimos um conhecimento especifico do assunto sem igual e é importante ressaltar que esse trabalho nos proporcionou uma experiência imensa de como é trabalhar em equipe respeitando os diferenças e limites de cada integrante.

Agradecimentos


Primeiramente queremos agradecer todo o apoio e instrução dos professores Rodrigo Carvalho e Luiz Eduardo Comin no desenvolvimento do nosso trabalho,e também a todas as pessoas que nos ajudaram pacientemente.
Nossos pais,amigos que nos deram apoio durante todo o processo,que tiveram que nos suportar durante todas as dificuldades que o trabalho nos trouxe.
As pessoas que responderam nossos questionários,e todos os integrantes do grupo.Principalmente ao colégio técnico CTI.